DJ Ronald lança feat com Dom Juan e relembra início da carreira: "Ganhava R$ 30"

06/20/2022

11:12:53 AM

Geral

Filho de Ronaldo Fenômeno e Milene Domingues afirma nunca ter aproveitado a fama dos pais para impulsionar o seu sucesso: "Quero ter a competência de fazer acontecer por conta própria"


Ronald, de 22 anos, está prestes a dar mais um importante passo para a sua carreira como DJ. O jovem fechou contrato com o escritório GR6, responsável pela carreira de Mc Davi, Mc Hariel, Mc Pedrinho, Gaab, Os Hawaianos, entre outros, e lança o remix de Vou Com Carinho, Ela Quer Com Força, com Dom Juan, na próxima terça-feira (21). Recém-solteiro, após o término do namoro de 4 anos com Luiza Basile, o filho de Ronaldo Nazário e Milene Domingues quer aproveitar o novo ciclo para focar na música.


Ao ser questionado se ele achou a letra do novo single sugestiva, ele brinca: "Só um pouquinho (risos). Mas é uma track boa. Estou ansioso para lançar a minha releitura dessa música que já está fazendo muito sucesso no TikTok e quem sabe até eu não me arrisco? Estou ansioso para o lançamento dia 21, juntamente com a nova fase da minha carreira. É o início de um novo ciclo de coisas e positivas que estão por vir", declara.Se algum fã está esperando Ronald fazer dancinha no TikTok para divulgar a faixa, ele avisa: "Não farei. Às vezes, nem acredito que sou dessa geração, porque sou completamente desligado. Acredito que não só o TikTok, mas como o uso de outros virais nas redes sociais não passam de estratégia. Acho que, pelo menos na minha visão, a música tem que ser feita pensando na mensagem que ela quer passar, no sentimento, na letra, nessa parte musical mesmo. Aí, qualquer estratégia que seja feita é consequência".Ronald (Foto: Divulgação)Ronald (Foto: Divulgação)Seguro do que quer como artista, o DJ reforça que não usa a fama dos pais como trampolim para seu sucesso. "Sou lembrado diariamente de que eles conquistaram tudo que tinham para conquistar. Eles têm um legado que vão deixar. A marca deles nesse mundo já foi feita e eu quero deixar a minha. Tenho consciência de que não vou conseguir isso se eu criar uma dependência deles nesse quesito", justifica.Ronald conta que está ansioso para escrever a própria história. "De maneira alguma vou renegar eles. Meus pais são parte fundamental da minha história. São pilares. Mas quero poder dizer no fim da minha carreira que essa foi a minha história e de mais ninguém. Quero ter a competência de fazer acontecer por conta própria. Aos poucos, a galera está conhecendo o meu trabalho. Quem sabe um dia não chego ao mesmo ponto que eles chegaram, em suas devidas profissões, na música também. Esse é o meu objetivo", completa.O jovem sempre teve muito apoio da família. "Tenho dois pais que souberam me apoiar muito, porque eles sabem o valor de fazer o que amam na vida. Quando eles enxergaram esse mesmo sentimento da minha parte pela música, eles me incentivaram muito. Investiram em mim e eu não digo dinheiro. Estou falando de tempo, conselhos. Eles são meus maiores fãs. Sinto muito forte e firme a presença deles no meu dia a dia. Nunca tive que convencer ninguém que eu iria fazer algo. Muito pelo contrário, eles sempre me incentivaram muito", diz.Milene Domingues com Ronald 

Quando começou a tocar profissionalmente, o DJ ganhava apenas ajuda de custo com a passagem. "Antes de eu receber um cachê nomeado como cachê, eu cobrava um valor de transporte. Mas quando comecei a ser agenciado em 2014, 2015, os custos começaram a ser levados em consideração e aí, de fato, foi incrível. Ganhava R$ 30 no começo e depois começou a sobrar muito mais para mim. Mas foi muito bom ter passado por tudo isso para eu dar valor ao meu trabalho", acredita.Ronald conta que juntou os primeiros pagamentos para investir no trabalho. "Foi incrível receber o primeiro cachê. Foi o resultado de muito sacrifício e dedicação, com noites em claro estudando para o que escolhi como profissão. Estava juntando dinheiro para comprar os próximos equipamentos e melhorar a qualidade do som que estava oferecendo. Colocava o dinheiro em uma caixinha escondida. Assim foi nos três primeiros anos da minha carreira. Até eu conseguir ganhar cachês melhores e pagar minhas contas, comprar minhas coisas, arcar com meu lazer. É muito bom ter um dinheirinho na conta e saber que ele foi merecido porque você trabalhou por ele", avalia.Apesar da dificuldade de emplacar na carreira artísitica, o DJ nunca pensou em ter outra profissão. "Vou ser sincero, porque nunca tive essa intenção na vida. Justamente por ver meus pais correrem tanto atrás daquilo daquilo que era o sonho deles. Nunca tive esse exemplo de sacrifício de trabalhar naquilo que não necessariamente você gosta do que faz. Muito pelo contrário, os exemplos que tive na minha vida foi de sucesso correndo atrás daquilo que dão prazer a eles. Talvez se tivesse esse exemplo, teria pensado no plano B na minha carreira", considera.Ronald (Foto: Divulgação)Desenvolto em todas as respostas, Ronald ganhou muita maturidade nos seus 8 anos de carreira. "Só tenho que agradecer meus pais pela educação e o papo cabeça sobre tudo que eles sempre tiveram comigo. Também sempre frequentei ambientes que tinham mais adultos do que crianças. Ao longo dos anos, acho que esses bate-papos me fizeram a olhar o mundo um pouco mais próximo dessas pessoas mais velhas e experientes, do que os mais novos da minha idade. Acho que também porque comecei a trabalhar com 14 anos. Isso me trouxe muita maturidade. O munda da música me ensinou muito, principalmente, sobre a maldade das pessoas. Aprendi a me blindar bastante. Sei me defender e evitar certas situações", garante.A paixão pelas carrepetas nasceu quando ele foi a Ibiza acompanhar o pai. "Não tem um momento específico que me marcou, mas foram vários. Me lembro que enquanto todo mundo estava indo lá para curtir, beber, e eu nem podia beber na época e entrava com a minha pulseira de menor de idade, eu queria ficar perto da cabine do DJ observando o trabalho dele. Só fazia isso. Chegava perto da cabine e observava tudo, cada botão que ele apertava. E me apaixonei pelo jeito que ele fazia o público subir a energia e abaixar também para ir ao bar e pegar um copo de bebida. Acabei me encantando por essa arte", admite.Ronald (Foto: Divulgação)Anos depois, Ronald voltou à boate em que mudou sua vida, mas como contratado para comandar a festa. "Tive dois momentos na minha carreira que me marcaram muito, um no Brasil e um no exterior. Aqui, tive duas apresentações na Laroc. Além de ter sido incrível a repercussão do público lá na hora, eu tinha alcançado uma meta que eu tinha colocado. Claro que com a ajuda de toda minha equipe. E lá fora foi em uma balada chamada Éden, que foi onde tudo começou. Foram dois momentos históricos, que jamais vou esquecer ao longo da minha carreira", define.Ronald ainda tem muitas metas como artista. "O DJ ganhou status de vocalista de banda de rock. Quero que a minha música alcance o maior número de pessoas, porque a gente sabe o que a música faz de bem para as pessoas. Seja passando por um momento de dificuldade ou de alegria, uma musiquinha ajuda muito a pessoa. Quero que minha música consiga alcançar a pessoa certa e na hora certa e marque a história delas", deseja o jovem, que dispensa usar a fama para conquistar um novo amor."Trato com muita leveza. Namorei boa parte da minha vida profissional, durante quatro anos, e sempre fui muito tranquilo em relação a isso. Sempre agradeci muito a intenção e, até hoje, fico um pouco, não envergonhado, mas é algo que mexe com a gente quando alguém vem nos fazer um elogio. Mas independente do gênero, sempre gostei de viver isso e trato com muito amor, carinho e respeito. Desde que comecei a estudar essa profissão da carreira artística, sabia que uma hora ou outra teria que lidar com isso. Faz parte do ramo, mas procuro sempre focar no meu trabalho e entregar o melhor show", esquiva-se.Ronald (Foto: Divulgação)Diferentemente do pai, que foi considerado um dos famosos mais "namoradeiros" de sua geração, Ronald é mais tranquilo. "Recentemente terminei uma relacionamento de quatro anos. Sei da fama de namorador que meu pai teve, mas passei quase toda minha juventude namorando. Falando isso pareço até um velho (risos). Mas sempre namorei minha adolescência toda também. Enquanto as pessoas iam para balada beber e ficar com geral, estava mais a fim de ouvir a música. Sou bem tranquilo em relação a isso. Nos meus shows, gosto de fazer a melhor entrega possível e depois descansar. Não gosto de dar muito trabalho. Sei que tem muitos artistas que dão trabalho por aí", pondera.Maduro, Ronaldo tem consciência do seu papel como influenciador sendo filho de pessoas públicas que também trilha a carreira artística. "Nós que somos artistas e infuenciadores digitais, temos sempre que tomar muito cuidado com o poder da nossa influência, porque estamos sempre sendo observados. Sempre tem alguém nos usando como exemplo. Por isso, tomo muito cuidado com tudo que posto e falo, por menor que seja minha influência comparada com outras celebridades, mas sei que ela tem o poder de mudar a vida das pessoas. Acredito que a pessoa pública tem sempre que levar o bem para as pessoas. Atualmente, ainda estou construindo minha carreira, mas apoio a Fundação Fenômeno com minha expertise na área de eventos, música ou até mesmo com meus números, por menores que ainda sejam. Espero um dia poder propagar ainda mais amor para o mundo, porque fazendo o mal já temos gente o bastante. É essa minha intenção com a minha música", conclui.Ronald


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